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domingo, 8 de novembro de 2020

Devocional - 09 de novembro de 2020

 

Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.  - Salmos 51:17

 Acredito que seja propósito de quem tem amigos o fato de querer agradar-lhes. Pensando no mínimo de empatia, não seremos capazes, se gostamos de alguém, de viver a desagradar essas pessoas. No entanto, por que com Deus agimos diferente? Por que não pensamos em agradar-lhe?

Na verdade, preferimos agradar mais a nós mesmos do que ao Senhor. Primeiro eu, depois Deus. E aí as coisas começam a dar errado e então nos lembramos de Deus e dizemos: - Porque isso está acontecendo comigo?

A vida cristã é um culto racional, segundo Paulo (Rm 12:2), um culto com a finalidade de sabermos qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. E o salmista, em consonância com essa reflexão de São Paulo, diz que o que agrada a Deus é um espírito quebrantado. Mas o que é isso?

Não há sacrifícios tão caros a Deus como corações quebrantados; nenhuma oferta é tão preciosa quanto espíritos contritos. Seria impossível calcular todas as paredes que foram construídas; todas as Jerusaléns que foram abençoadas, todas as congregações que foram movidas, todos os avivamentos que resultaram porque homens e mulheres pecadores foram chamados de volta do poço da corrupção e reintegrados no brilho claro do perdão e favor de Deus. Não se contente com o perdão; busque a restauração do antigo lugar e depois se esforce por um lugar melhor.

Um coração quebrantado é um coração que precisa de restauração. Na metáfora bíblica bem conhecida, Deus é o oleiro e nós, os vasos. Ele nos cria, nos recria, desmancha e faz de novo, até que estejamos prontos para o seu serviço.

Muitas vezes preferimos tentar agradar a Deus bajulando-o, querendo ser boas pessoas ou querendo simplesmente melhorar nosso comportamento a cada dia. Nada disso funciona: primeiro porque Deus não negocia sua Palavra e sua vontade para a as nossas vidas, Ele não se deixa comprar; segundo, porque por mais que queiramos ser bons, o pecado inato ou original não permite que tenhamos uma atitude assim. Portanto, abandonar-se nas mãos de Deus é a única forma de sermos transformados pela sua Graça. O trabalho é dele, não nosso.

Que sejamos quebrantados unicamente para a Glória do Senhor!

Oremos: Deus, eu sou um vaso imperfeito, pecador e mau. Sem tua graça restauradora, para nada sirvo, a não ser para te ofender e querer uma glória que não é minha. Pelo teu Santo Espírito, dá-me a graça de ser moldado por ti mesmo, todos os dias, a fim de ser a pessoa que o Senhor quer. Em nome de Jesus de Nazaré. Amém!

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