Nossa reflexão e estudo serão baseados no Salmo 143:7-13:
7 Dá-te pressa, Senhor, em responder-me; o espírito me desfalece; não me escondas a tua face, para que eu não me torne como os que baixam à cova.
8 Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma.
9 Livra-me, Senhor, dos meus inimigos; pois em ti é que me refugio.
10 Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano.
11 Vivifica-me, Senhor, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira da tribulação a minha alma.
1. “Dá-te pressa, Senhor, em responder-me” – OUVE-ME
A grande maioria dos cristãos não tem a clara dimensão do que significa ter um Deus que OUVE. Esse verbo nos indica claramente algumas coisas que são extremamente significativas.
(a) DEUS ESTÁ VIVO - Crer em um Deus vivo, pessoal, com o qual podemos nos relacionar é uma bênção sem igual. Não estamos tratando com uma mera força ou energia, mas com alguém que tem nome (Javé/Yahweh), personalidade, vontade, sentimentos. Basta lermos a Bíblia para percebermos que Deus está vivo! E não apenas isso, Deus é a fonte da vida, já que ele é o Crisdor de todos, todas e tudo! Crer (confiar) e se relacionar (comunhão) com um Deus com estas características, evidentemente, deve causar em nós uma verdadeira sensação de segurança. Não estamos apenas nos relacionando com algo impessoal, mas com alguém que se identifica conosco e nos transmite a vida, o Criador de todo Universo. Ele é o “motor primeiro”, a causa primeira do Universo e de cada um de nós.
(b) DEUS SE INTERESESSA - Ora, se Deus quer se relacionar com os seres humanos, isto significa que ele se interessa por nós. O Salmista confia claramente nesta realidade que pede a Deus que lhe dê ouvidos e atenda às suas súplicas. E o interesse é tão grande que ele não diz apenas “ouve-me”, mas “responde-me”.
(c) DEUS SE REVELA - E assim o salmista afirma: “não me escondas a tua face”. Isto significa que Deus não está ou fica escondido, mas se revela a quem o busca de coração sincero. Não podemos imaginar este Deus tão amoroso longe daqueles que tem um coração contrito, pelo contrário, ele se faz companheiro e se dá a conhecer intimamente. O salmo 25:14 afirma que “a intimidade do Senhor é para aqueles que o temem, aos quais dará conhecer a sua aliança”.
2. “Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio” – OUÇO-TE
Aqui temos a segunda dimensão da escuta: primeiro o salmista clama a Deus que o atenda em suas súplicas; aqui, em forma dialogal, ele quer ouvir a voz do Senhor. Isto é intimidade: não é simplesmente querer falar com Deus, mas querer ouvir a sua voz. E que delícia ler a pena inspirada do apóstolo João escrever: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (Jo 10:27).
E o desejo de ouvir a voz do Deus amoroso é real porque ele confia no seu Deus. Confiança é um sentimento poderoso, que faz a criança obedecer aos comandos da mãe quando em uma situação de perigo ela diz: “Venha, meu filho! Segure a minha mão”. Segurar nas mãos de quem confiamos nos dá alívio à alma.
E a confiança do salmista continua expressa no desejo de caminhar por onde Deus deseja. Ele sabe que “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte”. (Pv 14:12). Seguir pelos caminhos que escolhemos, sem Deus, certamente nos levará à perdição, são caminhos sem volta. Lembremos que o Senhor nos afirma que há dois caminhos: “Afasta de mim o caminho da falsidade e favorece-me com a tua lei. Escolhi o caminho da fidelidade e decidi-me pelos teus juízos”.(Sl 119:29,30). E andar por esse caminho exige luz, a qual encontramos na Palavra do Senhor. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”.(Sl 119:105). A mesma ideia é retomada por Jesus no Evangelho: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7:13,14). Andar nos caminhos indicados pelo Senhor, portanto, é garantia de vida.
3. “Livra-me, Senhor” – LIVRAMENTO
A vida é cheia de imprevistos, os mais variados, desde uma coisa pequena como chegar ao ponto de ônibus e ver que ele acabou de sair, até algo grande, como um acidente que pode promover a morte. Não temos controle sobre o que pode nos acontecer. No entanto, nada é aleatório, tudo tem um um propósito e as coisas pequenas podem estar conectadas com as coisas grandes...perder o ônibus pode ser a causa de alguém se livrar de um acidente. Isso é livramento.
Muitas vezes não entendemos porque estamos em determinada situação, mas por trás da vida daquele que crê está o que chamamos de Providência Divina. O maior exemplo disso é a História de José do Egito. Vendido como escravo por seus irmãos, foi parar na casa de Potifar, onde foi acusado de tentar seduzir a esposa de seu patrão. Foi parar na cadeia, onde decifrou os sonhos do copeiro e do padeiro do Faraó. Após alguns anos, decifrou os sonhos do Faraó, que previam sete anos de abundância e sete anos de escassez.
Se tudo isso não tivesse acontecido, Jacó e todos os seus filhos, inclusive José, teriam morrido de fome. Olhe o que José diz ao revelar-se aos seus irmãos: “Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida por um grande livramento. Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito. (Gênesis 45:4-7)
É importante também pensar no seguinte: Se José, logo que fora vendido por seus irmãos, um jovem imaturo, com raiva no coração, fosse imediatamente promovido a vice-rei do Egito, ele teria reunido os exércitos de Faraó e teria ido ao encalço de seus irmãos e matado a todos! Mas a Graça foi trabalhando com o tempo no coração daquele jovem, foi amadurecendo seu caráter e o tornou naquele que viu a mão de Deus em todas as coisas.
4. “Em Ti me refugio” - REFÚGIO
E não apenas livramento, o salmista que também refugiar-se em Deus. Mas o que é refúgio? Que conceito ele tem dessa palavra?
A palavra hebraica é MIQLAT e designava as chamadas “cidades de refúgio”. Antes de o Povo Judeu entrar em Canaã, Deus ordenou a Moisés que designasse seis “cidades-refúgio”: Quedes, Golã, Ramote, Siquém, Bezer e Hebron. As leis da Torá sobre as cidades-refúgio são únicas. Se alguém tivesse assassinado acidentalmente outra pessoa, ele poderia fugir para uma destas cidades, três em cada lado do rio Jordão. Enquanto estivesse dentro dos limites da cidade, nenhum parente do morto teria permissão de entrar e lhe causar mal. Enquanto quisesse estar seguro, o causador deste crime involuntário deveria permanecer na cidade-refúgio, sem deixar seus limites até a morte do Cohen Gadol (Sumo-Sacerdote) (Números 35:6-32 e Josué 20:2-9).
É consenso, desde o Talmud até a erudição da Teologia Bíblica, que essas cidades, esse refúgio, era um “tipo”, uma metáfora do Messias, Jesus Cristo. Nele, o pecador – que não escolheu ser pecador – se refugia a fim de receber perdão e paz de espírito, reconciliando-se com Deus. Cristo, nosso refúgio verdadeiro, nos guarda e protege do inimigo de nossas almas, que quer nossa perdição.
5. “Ensina-me a fazer a tua vontade” – APRENDIZADO E OBEDIÊNCIA
Fazer a vontade de Deus deve ser a razão da vida daquele que crê. Jesus nos ensina no Pai Nosso: “Seja feita a tua vontade, na terra como Céu”. A vontade de Deus é soberana e deve ser um imperativo ao que crê.
Um dos princípios mais caros do Reino de Deus é a submissão. Deus é Senhor e como tal devemos nos submeter a sua santa vontade, renunciando à nossa. É isso que Jesus quis dizer quando afirmou que se alguém quiser ser discípulo deve renunciar a si mesmo, tomar a sua Cruz e segui-lo (Lucas 9:23). A primeira declaração de fé das primeiras comunidades cristãs era “Jesus é Senhor”. O senhorio de Cristo é essencial para nós e para a nossa fé.
São Paulo, na Carta aos Romanos, falando sobre a nossa salvação diz: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. (Romanos 10:9,10). Hoje fala-se muito em “aceitar Jesus como Salvador”, mas o que é afirmado aqui é submeter-se a Ele como Senhor, é o Senhorio de Cristo e a fé nele, vivo e ressurreto, o caminho para a Salvação.
Pois bem...aqui devemos pensar um pouco sobre a Salvação pela Fé. Efésios 2: 8-10 nos revela um pouco sobre isso. Vejamos primeiro o contexto.
(a) Primeiro o autor sagrado afirma que nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados – referindo-se claramente ao nosso estado espiritual antes de conhecer a Cristo (mortos por causa do pedado original) e mortos por causa de nossos pecados atuais (decorrência de pecado original). Pecamos porque somos pecadores, não somos pecadores porque pecamos. Isso vemos nos versículos 1 a 3 de Efésios 2: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”.
O estado espiritual do homem sem Deus é tal que é chamado de “filho da desobediência” e “filho da ira”! Por isso TODOS eram merecedores da eterna condenação, longe de Deus (Romanos 3:10, 23; Romanos 6:23).
Mas o amor de Deus e sua misericórdia ultrapassam o nosso pecado: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef 2:4-7). Que maravilha! Deus dá vida aos mortos através de Jesus Cristo, ressuscitando-os com Cristo e nos fazendo assentar em sua glória!
E como isso se dá? É aqui que chagamos a Efésios 2:8-9: Somos salvos PELA GRAÇA, cujo meio é A FÉ. Isso não é um esforço nosso, é Graça, favor imerecido. Para que ninguém se glorie, para que ninguém diga que salvou a si mesmo, somos salvos POR CRISTO. Nossas obras não nos salvam, por mais bondosos e generosos que sejamos, pois as nossas obras sem Cristo não possuem qualquer valor para a salvação de nossas almas.
Mas que valor tem as nossas obras, então? MUITO!!! É aí que entra a obediência de que fala o salmista. Não somos salvos POR nossas obras, mas PARA boas obras. Nossa obediência e boas obras não são um meio, mas um fim. Isto sinifica que um cristão que não pratica boas obras tem uma fé morta e inoperante. Veja Efésios 2:10 e Tg 2:17.
6. “ guie-me o teu bom Espírito por terreno plano” – TRANQUILIDADE
Àquele que é salvo pela fé não anda sozinho, pois o Espírito Santo foi enviado pelo Pai e pelo Filho para nos guiar a toda verdade.
Em muitas situações, sozinhos, temos muita dificuldade em agir, pois não sabemos o que fazer. É aí, então, que entra o Espírito Santo para nos auxiliar em todas as coisas.
E uma das coisas que Ele nos ajuda é na oração. Precisamos orar (I Tessalonicensses 5:17). Mas muitas vezes não sabemos como orar. O Espírito Santo é o grande professor da oração. Ele nos indica o caminho a seguir e como orar segundo a vontade de Deus. Romanos 8 nos afirma algumas coisas a respito do Espírito Santo e sua obra:
(A) – Ele nos guia (Romanos 8:14)
(B) – Ele nos dá a certeza de que somos filhos de Deus (Romanos 8:16)
(C) – Ele nos assite em nossa fraqueza (Romanos 8:26a)
(D) – Ele intercede por nós, quando não sabemos orar como convém (Romanos 8:26b)
Andar por um terreno plano faz parte do plano de Deus através de Cristo. Essa metáfora (como Deus é poeta!) nos remete a Isaías 40:4:
(A) Todo vale será aterrado – é o vazio se tornando cheio pela presença de Deus.
(B) E nivelados todos os montes e outeiros – é o orgulhoso se humilhando e se rendendo, se submetendo a Deus.
(C) – O que é tortuoso será retificado – aquilo que está em desacordo com a vontade de Deus sendo restaurado.
(D) – Os lugares escabrosos, aplanados – estradas acidentadas, escarpadas, em declive, que pdodem derrubar o transeunte sendo reestruturadas.
A isso se chama VERDADEIRO AVIVAMENTO: o versículo 5 o confirma: “A glória do Senhor se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse”. Deus se manifesta dando tranquilidade ao coração daquele e daquela que crê.
7- Vivifica-me – AVIVAMENTO
Esta é, sem dúvidas, a mais urgente necessidade da Igreja no século XXI. Jesus afirmou: “Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem” (Lc 20:38).
Com o passar dos anos, a nossa fé, por vezes vai se esfriando, convicções cristãs vão se perdendo e muitos acabam por se afastar de Deus e da sua Obra, a Igreja. Muitos ficam exatamente como diz o Senhor à Igreja de Laodicéia: mornos (Apocalipse 3: 15-17). Este é o estado espiritual de muitos cristãs e cristãs hoje em dia.
Já o profeta Habacuque pede que Deus avive a sua obra (Hc 3:2). E aqui vale ressaltar: avivamento genuíno não é obra nossa, dos homens. É uma obra divina, uma intervenção direta de Deus em nossa vida de fé.
Saiba que quem escreve estas linhas não é um pastor pentecostal, ao contrário, sou um cristão de uma igreja Histórica e Tradicional. Uso o Livro de Oração em Comum nos cultos, sou avesso a muitas novidades que são introduzidas na Liturgia do culto etc. Mas creio firmemente que precisamos, mais do que em qualquer época da História da Igreja Cristã, de um Avivamento genuíno.
Avivamento não significa um culto mais alegre – isso é “animamento”.
Avivamento não significa consertar as coisas do nosso jeito – isso é “aviamento”.
Avivamento não é jogar fora a história e a experiência cristã – isso é “agachamento”.
Avivamento é a obra de Deus para nos fazer voltar aos seus caminhos.
Isaías 61:1 diz: “Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença”.
Isaías 44: 3,4: “Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes; e brotarão como a erva, como salgueiros junto às correntes das águas”.
Isaías 40:10: “Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele, a sua recompensa.”
Salmo 80 e Salmo 81 – ambos falam desta realidade o tempo todo: “Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos.” “Abre a tua boca e eu a encherei”.
Avivamento é diferente de Reforma. Reforma é uma ação humana; Avivamento, uma ação divina.
Reforma é conduzida pelo intelecto; Avivamento pela fé no coração.
Reforma é uma volta à doutrina; Avivamento é uma volta ao Senhor.
Reforma pressupõe uma mudança institucional; Avivamento, uma mudança interior, com conversão e arrependimento genuínos.
E mais: o Avivamento não é apenas uma mudança de postura espiritual, mas também uma mudança nas estruturas sociais – pois, como já vimos, a fé sem obras é morta. Não existe avivamento genuíno se não há profetismo, denúncia das injustiças sociais e das estruturas de opressão, principalmente contra os pobres e as minorias. Avivamento também é libertação (Isaías 61:1-13).
Vivemos em um mundo moribundo, pois é um mundo sem Deus. Religiosos envergonham o nome de Deus por causa de um fundamentalismo excludente e assassino. Cristãos se envolvem em escândalos de corrupção e de politicagem. Não há compromisso real com uma vida de oração, com a leitura piedosa das Escrituras e sua aplicação na vida diária. Milhares se afastaram das igrejas porque não são alimentadas espiritualmente por líderes despreparados e muito mais preocupados com as instituições e com as estrurturas de poder do que com a salvação das almas.
Vivemos num mundo sem esperança, onde a ansiedade, a depressão, o suicídio, a violência e as drogas escravizam as pessoas e não as deixam viver uma vida plena, livre e feliz.
Vivemos num mundo consumista, que cria a falsa ideia de que “ter” é sinônimo de felicidade, onde as relações humanas são baseadas no interesse e onde o hedonismo parece dar a impressão de que comprar abundantemente, se divertir loucamente, comer desesperadamente são as únicas coisas que valem a pena na vida.
Vivemos num mundo onde as pessoas são coisificadas, onde passear com pet se tornou mais significativo que dar atenção aos pais idosos ou onde as pessoas se preocupam em colocar ração e água fresca para animais de rua (o que é muito justo, por sinal), mas não se preocupam com aqueles que passam fome, sede, estão encarcerados ou nus, não se procupam com os órfãos e as viúvas deste século (vítimas de fome, racismo, sexismo, homofobia e outros tipos de intolerância).
Vivemos num mundo sem Deus. Por isso precisamos de AVIVAMENTO.
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