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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Devocional - 12 de novembro de 2020

 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor. Dizem continuamente aos que me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração dizem: Não virá mal sobre vós. Jeremias 23:16,17

Vivemos a era dos “profetas”, estejam eles nas igrejas ou fora delas. Muitos estão se apresentando como portadores de mensagens religiosas, mas que nada tem a ver com a Palavra do Senhor. Hoje, esses tais profetas afirmam ter uma mensagem de amor, de esperança, mas estão apenas dizendo o que as pessoas querem ouvir, não o que precisam ouvir. Portanto seu compromisso não é com a verdade, mas com falácias e fantasias que levam as pessoas ainda mais para longe de Deus.

 O que temos visto na História é que os profetas verdadeiros são odiados e perseguidos por causa de sua mensagem, pois ela vai de encontro ao que as pessoas desejam ouvir. O profeta verdadeiro confronta a zona de conforto, fala de mudança de vida, de abandonar o pecado e voltar para Deus. Se a mensagem do tal profeta não vai nesse sentido, ele é um falastrão, não um profeta genuíno.

Segundo, o profeta verdadeiro é alguém que denuncia a injustiça, que observa as causas dos excluídos, dos desvalidos e, por isso, normalmente, vai contra o sistema de poder vigente, exigindo uma nova ordem de justiça e paz para todos, principalmente para os pobres, mesmo que isso lhe custe sua segurança ou sua vida. Profetas que gostam de elites, de banquetes, de bajulação não são profetas genuínos.

Terceiro, um profeta genuíno é aquele que quer a glória de Deus, e não a dos homens, que quer ver Deus glorificado em tudo, e não ele, pois é humilde. Alguns dos falsos profetas contemporâneos buscam estar na mídia, no gosto das pessoas, nas paradas de sucesso. O profeta genuíno sabe que por causa de sua mensagem ele vai ter mais perdas do que ganhos, e ainda assim, tem um coração cheio de alegria, pois sabe que está fazendo a obra do Senhor.

Hoje temos visto homens e mulheres, católicos ou evangélicos, que vão na contramão dos valores das Escrituras. Querem ter carros do ano, palacetes, joias, conforto e tudo mais. Mas lembremos que Jesus não tinha onde reclinar a cabeça. 

O que precisamos hoje é de profetas genuínos. Precisamos orar para que Deus nos envie homens e mulheres que estejam dispostos a influenciar a sua geração e deixar marcas na História porque são reformadores e que buscam fazer o povo de Deus voltar ao primeiro amor, ou seja, abandonar uma vida de pecados, de auto-satisfação, por uma vida de santidade. O que vemos hoje, para a nossa tristeza, é uma pregação de auto-ajuda, marcada por clichês e regrinhas de marketing do tipo: “ Dez coisas que você precisa fazer para...”. A única coisa que precisamos fazer é nos arrepender e buscar a face do Altíssimo.

Oração:  Deus, o teu povo padece por não conhecer as Escrituras nem o poder de Deus. Ajuda-nos a buscar a tua face e sermos curados de nossa cegueira espiritual nestes dias tão caóticos. Levanta homens de mulheres comprometidos com o Reino e que sejam portadores do verdadeiro Evangelho da Graça. Por Cristo Jesus, Nosso Senhor. Amém.


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Devocional - 11 de novembro de 2020

 Lembrar-me-ei, pois, das obras do Senhor; certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade. Meditarei também em todas as tuas obras e falarei dos teus feitos. O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Que deus é tão grande como o nosso Deus? Salmos 77:11-13

A memória é, sem dúvidas, uma grande bênção. Lembrar de fatos que nos aconteceram é muito significativo, pois demonstra que temos História. Infelizmente, muitas pessoas só se lembram de fatos ruins, dizendo assim, “minha vida daria um filme”. Mas, por que focamos apenas naquilo que ruim? Não temos bênçãos maravilhosas para rememorar e nos trazer de volta a esperança?

O salmista fala de lembrar das maravilhas do Senhor nos tempos antigos. Certamente você, com toda a sua experiência de vida, é capaz de relembrar um livramento que recebeu, um acontecimento inesperado que mudou os rumos de uma situação ou simplesmente o fato de acordar todos os dias com saúde e contemplar as obras da Natureza. Essas lembranças enchem o nosso coração de esperança e vida, fazendo-nos redescobrir que Deus é mais do que um conceito ou apenas um elemento da cultura: Ele é nosso companheiro de jornada, mesmo que por vezes nos esqueçamos disso por causa dos tropeços da vida. Deus NUNCA nos abandona!

É significativo também que a mera lembrança das obras de Deus em nós e por nós não são suficientes. Precisamos falar dessas obras. Testemunhar aos outros o que Deus faz e fez é uma forma importante de alimentarmos a nossa fé, pois isso nos fará crer, de verdade, que Deus é poderoso e pode fazer maravilhas. E, alimentando essa nossa fé, com certeza, experimentaremos mais e mais da glória e do poder do Senhor.

E, por fim, tanto as lembranças como o testemunho nos darão o desejo de estar na casa de Deus para compartilhar com outros e receber deles também essa força e energia necessárias para a nossa caminhada de fé neste mundo. A comunidade de fé é onde Deus é adorado e glorificado pelo seu povo conjuntamente, lembrando a nós que não estamos sozinhos, mas que nossa vida de fé é conjuntamente celebrada, o amor de Deus é exaltado e, por isso, irrompemos em cânticos de louvor.

Não nascemos para viver isolados ou para julgar os outros como hipócritas, quando nós, muitas vezes, somos assim. Máscaras não podem esconder quem nós somos de fato. Por isso, convido a você a desnudar-se e buscar no íntimo de sua mente as grandiosas obras do Senhor a seu favor e dos que você ama, a compartilhar com outros as bênçãos que procedem da misericórdia do Senhor e a congregar, com alegria, vendo também o que Deus faz na vida dos irmãos. Isso trará felicidade e paz ao nosso coração nos momentos de angústia e tribulação e nos dará forças para caminhar em vitórias diárias.


Oração: Senhor, muitas vezes tenho sido ingrato diante de tantas bênçãos que me concedes, tenho permanecido calado em vez de testemunhar ou me isolo na minha mediocridade. Ajuda-me a ser como Tu queres, a fim de que apenas teu nome seja glorificado nas nações. Mediante Jesus Cristo, teu Filho, que vive e reina para todo os sempre. Amém!


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Devocional - 10 de novembro de 2020

E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo. Filipenses 1:9,10

Hoje vivemos tempos em que as pessoas, quando pensam na religião, pensam no amor. Isso não está de todo errado. Porém, é importante refletirmos que muitos usam esse "amor" da religião de modo errôneo. Dizem: "Deus me entende quando eu peco. Ele me ama e está tudo certo". Isso nada mais é do que o resultado de um Cristianismo distorcido e permissivo que é divulgado pela mídia ou por comunidades descompromissadas com as Escrituras.

Veja o que o apóstolo afirma: que o vosso amor aumente mais e mais em conhecimento. O que significa isso? O amor verdadeiro, para o cristão, é fruto de um relacionamento diário com Jesus Cristo, a fim de conhecê-lo e amá-lo de modo cada vez maior. Porém, esse relacionamento é estabelecido com base nas Escrituras, não em nossos conceitos ou valores. Somente quando estiver comprometido com a leitura regular das Escrituras é que alguém pode dizer que realmente ama a Deus verdadeiramente e, por conseguinte, ao próximo, pois vai amar como Cristo amou: podendo dar a própria vida pelos seus amigos. Isso é amor genuíno.

Paulo também fala que o amor tem que crescer em percepção: percepção de nós mesmos, percepção dos outros, percepção do mundo ao nosso redor. Estar ligado, “linkado” com as necessidades dos outros, isso é amor genuíno. Se a única percepção que tenho é de mim mesmo, isso não é amor. Se apenas adoto meus valores, minhas ideias, meus conceitos na hora de amar, isso não e amor.

Por fim, diz o apóstolo, que assim, com conhecimento e percepção, aprovaremos coisas excelentes. Essa excelência se refere ao padrão de Deus, não ao padrão dos homens. Na sociedade permissiva em que vivemos, onde tudo é considerado normal, as coisas funcionam do seguinte modo: o que é certo é considerado errado e, o que é errado é tido como certo. Isso acontece porque grande parte das pessoas perdeu todos os critérios éticos e o que prevalece é o hedonismo. Triste realidade, pois parece que a cada dia a barbárie se instala entre nós e a banalização dos princípios norteadores da sociedade ocidental são questionados.

Somente quando buscarmos um compromisso real com Cristo e com sua Palavra teremos essa excelência. Digo isso por mim mesmo...vivi uma fase longa da minha vida querendo ser feliz sob a minha vontade, deixando a vontade de Deus de lado. Foi muito melhor voltar ao primeiro amor.


Oremos: Senhor, como dizia João Batista, convém que Tu cresças e que eu diminua. Que eu ame segundo a tua Palavra, tenha percepção verdadeira das pessoas e coisas e busque a excelência da tua vontade. Em teu santo nome, que é acima de todo nome. Amém!

domingo, 8 de novembro de 2020

Devocional - 09 de novembro de 2020

 

Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.  - Salmos 51:17

 Acredito que seja propósito de quem tem amigos o fato de querer agradar-lhes. Pensando no mínimo de empatia, não seremos capazes, se gostamos de alguém, de viver a desagradar essas pessoas. No entanto, por que com Deus agimos diferente? Por que não pensamos em agradar-lhe?

Na verdade, preferimos agradar mais a nós mesmos do que ao Senhor. Primeiro eu, depois Deus. E aí as coisas começam a dar errado e então nos lembramos de Deus e dizemos: - Porque isso está acontecendo comigo?

A vida cristã é um culto racional, segundo Paulo (Rm 12:2), um culto com a finalidade de sabermos qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. E o salmista, em consonância com essa reflexão de São Paulo, diz que o que agrada a Deus é um espírito quebrantado. Mas o que é isso?

Não há sacrifícios tão caros a Deus como corações quebrantados; nenhuma oferta é tão preciosa quanto espíritos contritos. Seria impossível calcular todas as paredes que foram construídas; todas as Jerusaléns que foram abençoadas, todas as congregações que foram movidas, todos os avivamentos que resultaram porque homens e mulheres pecadores foram chamados de volta do poço da corrupção e reintegrados no brilho claro do perdão e favor de Deus. Não se contente com o perdão; busque a restauração do antigo lugar e depois se esforce por um lugar melhor.

Um coração quebrantado é um coração que precisa de restauração. Na metáfora bíblica bem conhecida, Deus é o oleiro e nós, os vasos. Ele nos cria, nos recria, desmancha e faz de novo, até que estejamos prontos para o seu serviço.

Muitas vezes preferimos tentar agradar a Deus bajulando-o, querendo ser boas pessoas ou querendo simplesmente melhorar nosso comportamento a cada dia. Nada disso funciona: primeiro porque Deus não negocia sua Palavra e sua vontade para a as nossas vidas, Ele não se deixa comprar; segundo, porque por mais que queiramos ser bons, o pecado inato ou original não permite que tenhamos uma atitude assim. Portanto, abandonar-se nas mãos de Deus é a única forma de sermos transformados pela sua Graça. O trabalho é dele, não nosso.

Que sejamos quebrantados unicamente para a Glória do Senhor!

Oremos: Deus, eu sou um vaso imperfeito, pecador e mau. Sem tua graça restauradora, para nada sirvo, a não ser para te ofender e querer uma glória que não é minha. Pelo teu Santo Espírito, dá-me a graça de ser moldado por ti mesmo, todos os dias, a fim de ser a pessoa que o Senhor quer. Em nome de Jesus de Nazaré. Amém!

Mensagem Pastoral de Pentecostes - 2025

Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo! Domingo, 08 de junho, é dia de Pentecostes. Aniversário da Igreja de Jesus Cristo. Celebramos este dia ...